A respiração cutânea é um processo vital para certas espécies animais, especialmente as que vivem em ambientes aquáticos ou úmidos. Consiste na troca gasosa através da pele, que funciona como órgão respiratório. Essa forma de respiração é realizada por animais como anfíbios, caranguejos, caracóis aquáticos, entre outros. Nos anfíbios, por exemplo, a respiração cutânea é essencial durante os estágios larvais, onde a presença de brânquias é limitada. Nesse processo, o oxigênio entra nas células por difusão através da pele fina e permeável do animal. Da mesma forma, o dióxido de carbono e outros gases tóxicos produzidos pela respiração celular são eliminados através da mesma via. Entretanto, a respiração cutânea tem suas limitações. Em ambientes poluídos ou com baixa concentração de oxigênio, a absorção de oxigênio pelos pulmões é mais eficiente. Além disso, a pele é vulnerável a lesões e infecções que podem prejudicar a função respiratória. Em conclusão, a respiração cutânea é um mecanismo fundamental para a sobrevivência de muitas espécies animais. É uma adaptação evolutiva que permitiu a exploração de novos habitats e o desenvolvimento de novas estratégias de sobrevivência. No entanto, é importante ressaltar que a respiração cutânea não é exclusiva dessas espécies, e que outras formas de respiração também são cruciais para a manutenção da vida em nosso planeta.
