Hobbes foi um filósofo político inglês que desempenhou um papel importante na formação do pensamento político moderno. Ele é mais conhecido por sua obra "Leviatã", que apresenta uma visão pessimista da natureza humana e propõe a necessidade de um governo forte para manter a ordem e a segurança. Em sua visão, os seres humanos naturalmente tendem a agir egoisticamente, buscando apenas seu próprio interesse, o que inevitavelmente leva a conflitos e caos. Portanto, a autoridade deve ser centralizada em uma figura poderosa e absoluta que seja capaz de estabelecer leis e manter a paz. Hobbes também argumentou que a religião deve ser subordinada ao Estado e que a liberdade de expressão deve ser limitada para evitar a disseminação de ideias subversivas. Sua visão do Estado como o único garante da segurança e da estabilidade tornou-se uma influência duradoura no pensamento político ocidental e é frequentemente citada em debates contemporâneos sobre política e poder. No entanto, a filosofia de Hobbes não é sem críticas. Muitos argumentam que seu retrato sombrio da natureza humana é exagerado e que a distribuição de poder centralizado que ele defende pode facilmente se tornar opressiva e tirânica. Além disso, suas visões sobre a religião e a liberdade de expressão são amplamente consideradas como contrarias aos valores democráticos fundamentais.
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